Concurso de Microcontos OSNÁUTICOS no SESC Bertioga
Dia 07 de janeiro OSNÁUTICOS iniciou no SESC Bertioga o concurso que premiará o melhor microconto escrito entre os participantes do Piquenique Literário, que acontecem todas às sextas-feiras do mês de janeiro, às 20h30, no Espaço de Leitura. O vencedor receberá em sua casa o livro @microcontos, organizado por José Luis Goldfarb, Editora Blog Books, 2010.
Esta é mais uma iniciativa de OSNÁUTICOS para promover a literatura e incentivar a leitura.
Os microcontos podem ou não ter títulos, portanto, fiquem preparados para serem pegos de surpresa. Todos os microcontos produzidos nos dois primeiros encontros estão reproduzidos abaixo, os demais serão acrescentados a cada semana. Quem quiser pode deixar o seu voto e comentário!
Para aprofundar-se no assunto, uma interessante discussão encontra-se em:
“OS CEM MENORES CONTOS BRASILEIROS DO SÉCULO E A REINVENÇÃO DO MINICONTO NA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA”, de Marcelo Spalding, 2008.
Eis os primeiros destemidos a soltarem o verbo e se divertirem. Boa Leitura!
Bertioga, 07 de janeiro de 2011
Os microcontos foram numerados apenas para facilitar a votação.
1. Formatura
Eu, tu, ele e elas. A estória de uma profissão.
Ana Freschi
Ana Freschi
2. Karaokê
Eu cantava.
Ele sorria para mim!
Cristiane Souza Santos
3. Fé
Tenho fé, que um fio
Cego de faca é como
O amor.
Wormes Theodoro
4. O Homem Cego
O homem cego vê o mundo a sua maneira.
Lucas Alvarez
5. Olhei-me ao meio do clarão e enxerguei a escuridão.
Mabaccine
Bertioga, 14 de janeiro de 2011
6. Mãe
Que saudade eu tenho
do tempo que tinha
o seu colo como travesseiro.
Andréia, São Paulo
7. Tempo de chuva. A alegria pipoca no sofá da sala.
Maria Célia Abila, São Paulo
8. Se conheceram na rede; agora se balançam na varanda.
Maria Célia Abila, São Paulo
9. Sorriso de criança embala o sono da avó.
Maria Célia Abila, São Paulo
10. Amanhece chovendo, escurece ensolarado.
Cristiane Roldan, São Paulo
11. Quando me dei conta tudo estava resolvido.
Quando resolvi a conta não tinha graça.
Cristiane Roldan, São Paulo
12. Medo
Vendavais, tufões e furacões.
Não sei de onde vêem!
Só sei que causa medo no meu coração.
Gabriela, São Paulo
13. Aonde eu vou!
No lago
pesco um peixão
No restaurante
como um pratão
Na biblioteca
lei com coração
(pausa)
E no shopping
bem,
por enquanto,
não posso levar sem cartão.
Gabriela, São Paulo
pesco um peixão
No restaurante
como um pratão
Na biblioteca
lei com coração
(pausa)
E no shopping
bem,
por enquanto,
não posso levar sem cartão.
Gabriela, São Paulo
14. Me
Me olhei
Me toquei
Me arrepiei
Me vesti
Me senti e saí por aí.
Quero fazer de novo.
Izadora Ribeiro Albuquerq, Taboão da Serra
15. A mão
Caminho com a minha mão.
Oras,
sem ela não caminharia.
Izadora Ribeiro Albuquerq, Taboão da Serra
16. Férias
Férias das férias.
Tempo pra mim.
há, há, há.
Geisa Cristina Lacerda de Oliveira, São Paulo
17. Amar
Amar dói...
mas é a melhor dor
do mundo.
Geisa Cristina Lacerda de Oliveira, São Paulo
18. Quem escreveu essa música?Nenhum de nós!
Danilo Pericoli, São Paulo
Bertioga, 28 de janeiro de 2011
19. O Amor é uma coisa
Eterna.
A Paixão é uma coisa
Passageira.
José Abrileri, São Paulo
20. Um dia escreverei um conto.
Amilton Silveira, Nova Iguaçu - RJ
21. Amor
Casamento
Desilusão
Amor
Casamento
Tolerância
O silêncio fala mais
alto...
Leonina Jacintho Abrileri, São Paulo
22. CasamentoPaixão, Amor, Casamento, Amor, Cumplicidade.
Rosângela F. T. Silveira, Nova Iguaçu - RJ
23. O dia terminou. Acordei.
Henriette Batista Olivier Canelas, Rio de Janeiro
24. Viva. Crianças brincando.
Henriette Batista Olivier Canelas, Rio de Janeiro
25. Filhos. Amor. Paixão. Emoção.
Henriette Batista Olivier Canelas, Rio de Janeiro
26. Casamento. Felicidade ad eternum
Henriette Batista Olivier Canelas, Rio de Janeiro
27. O amor veio, não ficou, a tolerância aportou, a união embarcou.
Marcus Abdel Karim Lisboa Madlum, Rio de Janeiro
28. Pais sorriem, crianças crescem, interrogações florescem...
Marcus Abdel Karim Lisboa Madlum, Rio de Janeiro
29. Passado empurra o futuro, o presente filosofa.
Marcus Abdel Karim Lisboa Madlum, Rio de Janeiro
30. O acusador decifra no réu, angústias e desejos, de si mesmo.
Marcus Abdel Karim Lisboa Madlum, Rio de Janeiro
31. Pai nosso que estais... tire-nos daqui.
Marcus Abdel Karim Lisboa Madlum, Rio de Janeiro
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